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Caminhoneiros argentinos bloqueiam fábrica Loma Negra

Por MARINA GUIMARÃES
Atualização:

A maior fábrica de cimentos da Argentina, Loma Negra, de propriedade do grupo brasileiro Camargo Correa, está bloqueada pelo sindicato dos caminhoneiros desde ontem. Liderados por Pablo Moyano, filho do sindicalista mais poderoso da Argentina, Hugo Moyano, aliado do governo Kirchner e titular da Confederação Geral do Trabalho (CGT), os caminhoneiros querem o pagamento de 27 milhões de pesos (R$ 11,7 milhões) para tornar efetivo cerca de três mil motoristas. Toda a distribuição de Loma Negra está paralisada. Ontem, a companhia solicitou uma conciliação junto ao Ministério do Trabalho e alegou que a maior parte dos prestadores de serviços é contratada por seus clientes. Se o conflito não for solucionado hoje, segundo a empresa, haverá falta de cimento no país. "Iniciamos a greve total em todas as plantas para exigir que Loma Negra cumpra com o acordo que assinamos há dois anos, pelo qual a empresa se comprometeu a contratar cerca de três mil caminhoneiros que transportam os produtos desta companhia", afirmou Pablo Moyano. A companhia emitiu uma nota dizendo que o sindicato mencionado "não pertence à nossa atividade de cimento" e alegou que a reivindicação foi feita "sem elementos comprobatórios e com documentação confusa".

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