PUBLICIDADE

Publicidade

Caminhoneiros não aceitam fim da greve e se concentram no Porto de Santos

Polícia Militar e tropas do Exército e da Marinha fazem a segurança do maior terminal portuário do País

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - Apesar do fim da paralisação em todo o Estado, ainda havia caminhoneiros parados no Porto de Santos, na manhã desta quinta-feira, 31. Eles resistiam a aceitar o fim da greve e deixar o local. Na noite de quarta, o governador Márcio França esteve no porto para negociar com os grevistas, mas eles não deixaram o local. 

+ Greve dos caminhoneiros: acompanhe as últimas notícias

Ontem as tropas cercaram os acessos ao porto e um grupoque ainda estava no 'retão' da Alemoa foi obrigado a deixar o local. Apesar da ação das tropas e da presença do governador Mário França, caminhoneiros resistem Foto: Vanessa Rodrigues/Tribuna de Santos

PUBLICIDADE

A Polícia Militar e tropas do Exército e da Marinha faziam, nesta manhã, a segurança do maior terminal portuário do País. A presença de militares foi reforçada com a chegada de veículos blindados. Não havia bloqueios e a PM tentava demover os caminhoneiros de permanecerem no local.Os acessos ao porto foram liberados na noite de quarta-feira, 30, mas os caminhões com cargas ainda só entram acompanhados por escolta. As forças de segurança escoltam também os veículos que deixam o porto. 

+ Mercado relata a BC temor de contágio da greve dos caminhoneiros na atividade econômica

Prejuízos. Apesar de alguns pontos de manifestação ainda espalhados pelo País, a paralisação dos caminhoneiros dá claros sinais de que chegou ao fim. Em todos os Estados, a vida começa a voltar ao ritmo normal. O quadro de desabastecimento inicia sua reversão: o combustível está chegando aos postos, os alimentos voltam aos supermercados. Os reflexos da crise provocada pelos protestos, porém, ainda devem perdurar por bastante tempo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.