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Campanha contra o câncer de pele

Profissionais do setor de estética e beleza estão promovendo uma campanha contra o câncer de pele. Quanto antes for feito o diagnóstico de câncer de pele, maiores as chances de cura sem que a doença deixe seqüelas.

Por Agencia Estado
Atualização:

Cerca de 400 mil pessoas devem ser atingidas pela 4.ª Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele no Estado de São Paulo. Pelo segundo ano consecutivo, profissionais de estética e beleza são um dos alvos da campanha, seguindo uma das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a doença. Além da capital, outras 16 cidades do interior recebem, ao longo da semana, uma caravana de especialistas que orientarão como prevenir o câncer de pele e porque é tão importante diagnosticá-lo e tratá-lo precocemente. A organização da campanha - uma parceria da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp) com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) - espera atingir 3.400 esteticistas. Quanto antes for feito o diagnóstico de câncer de pele, maiores as chances de cura sem que a doença deixe seqüelas. Existem dois tipos de câncer de pele: carcinoma e melanoma. O primeiro é mais comum, responsável por cerca de 92% dos casos, e mais fácil de ser tratado. Os 8% restantes são casos de melanoma - o tipo mais grave e que pode até matar se não for tratado. Brasil registra de 40 a 50 mil novos anuais A cada dez anos, os casos de câncer de pele dobram no mundo. Quatro países já estão fora dessa estatística: Austrália, Escócia, Suécia e Canadá. No Brasil, estimativas apontam para 40 a 50 mil novos casos a cada ano. Por causa dos efeitos cumulativos do sol sobre a pele, a doença é mais comum em pessoas entre 50 e 60 anos. No entanto, já é registrada em brasileiros mais jovens, na faixa dos 30 anos. De acordo com pesquisa da Unifesp, realizada em 18 cidades do interior do Estado, a incidência de melanoma é de 4,5 a 4,8 casos por 100 mil habitantes. Os australianos convivem com taxa dez vezes maior: 40 a 50 casos em cada 100 mil habitantes. Na Itália, são 8 casos para 100 mil pessoas. Informação não basta. As pessoas até sabem que sol demais causa câncer de pele, mas abusam. Uma outra pesquisa da Unifesp mostra que 80% das pessoas conhecem a relação entre sol e câncer de pele e mesmo assim tomam banhos de sol como forma de se embelezar.

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