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Canhedo tenta salvar seu grupo da falência da Vasp

Por AE
Atualização:

Com a iminência da decretação da falência da companhia aérea Vasp pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, o empresário Wagner Canhedo, dono da companhia aérea, entrou com pedido de recuperação judicial para outras três empresas de sua propriedade: a Fazenda Agropecuária Vale do Araguaia, a transportadora Wadel e a Viplan, empresa de ônibus urbano de Brasília. Os pedidos de recuperação judicial chegaram ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal nos dias 13 e 14 deste mês. Na segunda-feira (dia 25), o tribunal concedeu prazo de 10 dias para que as empresas apresentem toda a documentação exigida pela Lei de Recuperação Judicial, como demonstrações contábeis e relação de credores. Nos processos abertos com o pedido de recuperação, os ativos da fazenda Vale do Araguaia estão estimados em R$ 40,6 milhões, os da Viplan foram estimados em R$ 28,3 milhões e os da Wadel, em R$ 11,8 milhões. O interventor judicial da Vasp, Roberto de Castro, que representa Canhedo, explica que a intenção do empresário é proteger os três negócios de "contaminação? com o processo da Vasp. "Pelo que ele (Canhedo) me explicou, o pedido de recuperação deve-se ao fato de que as companhias estão perdendo receita por conseqüência do processo da Vasp. As empresas estão enfrentando problemas financeiros, de falta de crédito." Além disso, diz Castro, os bens e receitas das três empresas são alvo constante de pedidos de penhora por parte de advogados trabalhistas de credores da Vasp. "Ainda não houve nenhuma execução, mas os pedidos são constantes". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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