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Capital garantido é opção para diversificar

Fundos de capital protegido são opção para diversificar as aplicações sem comprometer o capital investido. São ativos com opções de ações em carteira. Quem tem prazo maior para deixar o dinheiro aplicado, o ideal é entrar direto na Bolsa.

Por Agencia Estado
Atualização:

O fundo de capital protegido é uma opção a mais para quem deseja diversificar as aplicações. Mas ele exige bastante atenção, porque tem características peculiares. Uma delas é que o fundo garante sua performance - resgate mínimo de valor igual ao capital aplicado - a cada período de 63 dias. Se houver saque fora do aniversário, o investidor perde a garantia do capital investido e pode sacar menos do que aplicou. Nele, o investidor só pode fazer aplicações a cada 63 dias. "O fundo tem ciclos de vida de 63 dias. Se o prazo for respeitado, ele garantirá pelo menos a devolução do valor integral investido", diz Francisco Eduardo de Castro Lima, diretor do Unibanco Asset Management. Assim, na pior das hipóteses, o fundo impede a perda do valor principal investido. O fundo pode ter bom rendimento tanto em momentos de fortes altas como de baixas acentuadas. Isso vai depender de o administrador ter feito a aposta certa no mercado de opções de ações. Em geral, 70% do patrimônio é destinado a essas operações e à compra de ações. Com essa estratégia, os fundos dessa categoria podem render até 40% da alta apresentada na bolsa. Mas, se a bolsa cair, eles não apresentarão rendimento negativo, mas também não propiciarão remuneração por juros ao aplicador. "Ele permite que o investidor tenha parte da alta da Bolsa, sem participar das perdas", explica Moacyr Castanho, superintendente de Fundos do banco Itaú. Além disso, como nunca fica negativo, quando a Bolsa sobe, o fundo acompanha a valorização acumulando os ganhos obtidos anteriormente. Já a Bolsa oscila entre ganhos e perdas. Por suas características próprias, o fundo exige mais sofisticação por parte do administrador e do investidor. "Para quem tem um prazo maior para aguardar o rendimento, pode ser melhor entrar direto na bolsa", diz Kazuhiro Miyamoto, diretor de Gestão de Recursos de Terceiros do Banco AGF.

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