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Cariocas estão mais propensos ao consumo

A avaliação é do Perfil Econômico do Consumidor (PEC), divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Fecomercio-RJ

Por Agencia Estado
Atualização:

Os consumidores cariocas estão "mais propensos" ao consumo, segundo mostra o Perfil Econômico do Consumidor (PEC) divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Fecomercio-RJ. Segundo a diretora do instituto, Clarice Messer, o levantamento realizado com 3.165 consumidores na Região Metropolitana do Rio de Janeiro mostra que "há uma boa gestão nos gastos da família". O percentual de famílias que pretende adquirir algum bem durável nos próximos seis meses subiu para 44,2% em agosto deste ano, ante 35,3% em igual mês do ano passado. Entre os produtos, os que pretendem consumir vão optar especialmente por artigos eletrônicos (33,4%), eletrodomésticos (22,7%), móveis (15,7%) e veículos (16,2%). A pesquisa mostra ainda que a maior parte das famílias fechou o mês de agosto com orçamento equilibrado (43,2%, percentual superior aos 41% apurados em agosto de 2005). Além disso, diminuiu o percentual das famílias com falta de dinheiro, de 31,2% em agosto do ano passado para 27% no mesmo período de 2006 e, por outro lado aumentou o percentual de famílias com sobra orçamentária, de 27,8% em agosto de 2005 para 29,8% em igual mês deste ano. Inadimplentes O percentual de consumidores inadimplentes nas contas fixas subiu para 24,5% em agosto deste ano, ante 23,1% em igual mês do ano passado. Apesar da elevação, a diretora do instituto disse que o cenário não é preocupante. "Não consideramos os dados preocupantes porque, analisando os números em conjunto com os dados de financiamento, os resultados não acendem nenhuma luz amarela em relação a inadimplência". O percentual de famílias que estão pagando algum tipo de financiamento caiu para 47,9% em agosto deste ano, ante 50,8% em agosto do ano passado. Houve queda também nas parcelas de financiamentos em atraso, para 16,6% em agosto deste ano, ante 18,5% em agosto do ano passado. No caso das contas fixas em atraso, o maior percentual continua com telefone fixo (54,8%), seguido de energia elétrica (38,3%). Clarice destacou a elevação no percentual de consumidores com parcelas em atraso em telefone móvel, de 5,6% em agosto de 2005 para 10,5% em agosto deste ano. Segundo ela, esse aumento pode ter ocorrido como resultado da migração de planos pré-pago para planos pós-pago das operadoras.

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