
19 de julho de 2019 | 08h56
O ex-presidente da montadora francesa Renault, o franco-brasileiro de origem libanesa Carlos Ghosn, entrou com uma ação contra as empresas japonesas Nissan e Mitsubishi Motors por violação abusiva de seu contrato em uma empresa com sede na Holanda. "Ele confirmou a apresentação de uma ação judicial perante a Justiça holandesa", disse um de seus porta-vozes à AFP.
O ex-CEO da Renault e da Nissan pede € 15 milhões (quase R$ 63 milhões) a título de indenização.
Fundada em 2017 para explorar as sinergias entre os dois grupos, a subsidiária Nissan-Mitsubishi B.V. (NMBV) foi dissolvida em março de 2019, após a prisão de Ghosn no Japão, por suspeita de fraude financeira.
Em janeiro, a Nissan e a Mitsubishi Motors (MMC) disseram que Ghosn havia recebido "pagamentos impróprios" no valor de US$ 8,9 milhões como administrador do NMBV.
Segundo a Nissan, que quer recuperar o montante indevidamente recebido, Ghosn fez um contrato por conta própria em 2018, "sem discutir com os outros membros do conselho de administração da NMBV", Hiroto Saikawa e Osamu Masuko, presidentes da Nissan e da Mitsubishi Motors. / AFP
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