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Cartões pré-pagos chegam ao acesso à Internet

Cartões pré-pagos começam a chegar à Internet. Empresa do ramo, desde dezembro, já vendeu 98 mil. Vantagem é que cobranças não são feitas na conta de telefone.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os cartões pré-pagos, responsáveis pelo forte crescimento da telefonia celular nos País, começam a chegar à Internet. A Net Change, de Belo Horizonte, negocia acordos para ter seu CartãoInternet - vendido nas agências dos Correios em Minas Gerais e pela rede mundial - em postos de vendas de todo o Brasil. Os cartões incluem os gastos com provedor de acesso e serviço de telecomunicações. Ou seja, os minutos de navegação na rede com o cartão pré-pago não são cobrados na conta telefônica. Desde o lançamento em dezembro, foram vendidos 98 mil cartões. A empresa espera comercializar um milhão de unidades no primeiro ano. O objetivo é conquistar 5% do mercado brasileiro de acesso, que está em cerca de 200 milhões de minutos por mês. Assim como aconteceu com o celular, a Net Change espera que o pré-pago para Internet seja usado por clientes com poder aquisitivo mais baixo. "Não há surpresa com a conta do telefone no final do mês", explica Aristides França Neto, presidente da Net Change. Ele aposta na adoção por empresas, com o objetivo de controlar os custos do acesso discado, por pessoas em viagens e nas cidades sem provedor local, onde os usuários precisam fazer interurbanos para se conectar. "Onde não há provedor, a redução média de custos fica em 68%", diz França Neto. O cartão de uma hora custa R$ 3,50, para ser usado na região metropolitana de Belo Horizonte, ou R$ 5,30, para qualquer lugar do Brasil. A Net Change quer licenciar o sistema para outros provedores. Micropagamentos Outra empresa, a ACPP, planeja lançar no próximo mês seus cartões pré-pagos para Internet. O conceito, porém, é diferente. Enquanto o produto da Net Change é voltado ao acesso, e inclui a tarifa de telecomunicações, o da ACPP tem foco em conteúdo e serviços. "Não somos concorrentes do provedor", explica o presidente da ACPP, Sérgio Orciuolo. A principal aplicação seriam os micropagamentos. "Ninguém usa o cartão de crédito para pagar R$ 1 por uma informação." O cartão pré-pago Oba, da ACPP, tem valores de R$ 10, R$ 20 ou R$ 50. Entre os parceiros de conteúdo estão a Globo.com, Pointer, Banana Games e Panorama Brasil.

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