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Casa Branca mantêm previsão de crescimento de 2,7%

Por Regina Cardeal
Atualização:

A contração nos mercados de crédito teve um impacto "brando" na economia dos EUA, mas deve pesar sobre os gastos no futuro, informou a Casa Branca. Em seu Relatório Econômico do Presidente deste ano, o conselho de consultores econômicos (CEA, na sigla em inglês) traça um quadro em geral otimista da economia americana, afirmando que um período de reequilíbrio deve continuar este ano. O CEA não revisou sua previsão de seis anos para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgada originalmente em novembro passado, e projeta crescimento maior do que a maior parte dos economistas do setor privado. O conselho, que hoje inclui apenas o presidente Edward Lazear, ainda prevê crescimento de 2,7% para o PIB dos EUA este ano. O relatório admite, no entanto, que a crise das hipotecas e as baixas contábeis em grandes bancos representam "um novo risco de queda" à expansão econômica. "Considerando-se a forte estrutura básica da economia, a livre mobilidade da força de trabalho, os impostos relativamente baixos, os mercados de capitais bem equilibrados e a abertura para o comércio, as perspectivas para a continuidade do crescimento nos próximos anos continuam boas", afirmou a CEA. "O impacto na economia real não-financeira foi branda até agora, não obstante o declínio no investimento residencial nos últimos dois anos", destaca o relatório. "No entanto, os efeitos do declínio nos preços das residências em algumas partes do país e o aperto no padrão de crédito devem ter algum efeito, pelo menos, sobre os gastos do consumidor e das empresas ao longo do tempo." Em sua carta ao Congresso acompanhando o relatório do CEA, o presidente George W. Bush ressaltou sua agenda de baixos impostos e livre comércio e o recentemente aprovado pacote de estímulo econômico como as mais eficazes formas de lidar com a incerteza. As informações são da agência Dow Jones.

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