Publicidade

Casa própria: cuidados no financiamento

Antes de optar pelo financiamento no banco onde é correntista, o mutuário deve pesquisar. Sistema de amortização e valor do seguro determinam a diferença no valor da parcela. Compare também a garantia do financiamento.

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de ter uma taxa de juros tabelada em 12% ao ano, o Sistema Financeiro da Habitação (SFH) apresenta normas que podem ser determinadas livremente pelos bancos, como o sistema de amortização e o valor do seguro que está embutido na prestação. São itens que farão a diferença no valor total da parcela mensal entre um banco e outro. No caso do sistema de amortização, os bancos podem usar a tabela Price ou a Sacre. Para se ter uma idéia, um financiamento de R$ 50 mil, por prazo de dez anos, no sistema Price, o valor da prestação variou de R$ 732,62 (Unibanco) a R$ 795,89 (Citibank). No sistema Sacre, de R$ 923,99 (Unibanco) a R$ 952,28 (Itaú). Pela Tabela Price, a prestação inicial é menor, mas vai crescendo com a correção da Taxa Referencial (TR). Pela Sacre, o valor inicial é maior, mas com o tempo há um decréscimo mensal, principalmente, se a inflação se mantiver baixa (veja mais informações na cartilha de imóveis, relacionada no link abaixo). Quando os dois sistemas de amortização são oferecidos ao mutuário em um mesmo banco, como acontece no Santander e no Unibanco, convém pedir ao agente financeiro uma explicação clara da diferença entre cada uma das possibilidades antes de fazer a escolha. Observe também o tipo de garantia do financiamento. A maioria das instituições oferece a hipoteca, mas alguns bancos estão trabalhando também com a alienação fiduciária. Nesse caso, o comprador terá a posse do bem, mas não receberá a escritura antes de terminar o pagamento. Nos casos de inadimplência, a perda do imóvel é mais rápida. Você poderá ver mais detalhes sobre hipoteca e o uso do FGTS também no link abaixo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.