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Cautela diante dos EUA retorna e mercados na Ásia recuam

Por IAN CHUA
Atualização:

As bolsas de valores da Ásia encerraram em queda nesta quarta-feira, recuando do maior nível em um mês depois que investidores voltaram a demonstrar cautela diante da divulgação esta semana de importantes dados econômicos dos Estados Unidos e da decisão de juros na Europa. Investidores rumaram para os seguros títulos do governo japonês, derrubando o rendimento, enquanto o petróleo avançou durante a noite por conta da expectativa do mercado sobre dados que devem mostrar que os estoques da commodity nos EUA caíram na semana passada. O índice MSCI que reúne os principais mercados da Ásia com exceção do Japão subia 0,03 por cento, a 477 pontos, recuando diante do maior pico em um mês atingido mais cedo. A bolsa de TÓQUIO fechou em queda de 1,6 por cento, continuando com tendência de queda depois da divulgação de dados decepcionantes sobre investimento na segunda-feira. Os demais mercados da região registraram altas na sessão após rali ocorrido em Wall Street que foi alimentado por números de expansão da manufatura dos EUA em agosto, apesar de num ritmo menor que em julho. "A recuperação está quase completa. Um novo rali não é provável uma vez que ainda há certa incerteza sobre o potencial impacto da crise do mercado hipotecário norte-americano na economia global", disse Lim Chang-gue, gerente de fundos da Samsung Investment Trust Management, em Seul. A Toyota caiu 1,04 por cento depois de divulgar queda de quase 3 por cento nas vendas nos EUA em agosto, mas ainda está no curso para superar a Ford como a segunda maior montadora do país este ano. Investidores compraram algumas ações do setor de tecnologia com rumores de que a Apple deve revelar novos iPods esta semana. A bolsa de SEUL recuou 0,49 por cento, a 1.865 pontos. Em HONG KONG, o mercado avançou 0,77 por cento, atingindo recorde histórico liderado pela China Mobile. Em XANGAI, houve valorização de 0,31 por cento. CINGAPURA registrou alta de 2,04 por cento, a 3.445 pontos e em SYDNEY houve recuo de 0,49 por cento.

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