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Cautela permanece e mercados reagem a NY

Permanece o clima de cautela em relação ao cenário interno, mas a melhora do mercado acionário nos EUA provocou a recuperação de parte das perdas registradas nos negócios nos últimos dias. A Bolsa está em alta de 1,48% e o dólar registra pequena valorização de 0,08%.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os investidores ainda mantêm uma posição de cautela em relação ao cenário interno, mas a melhora do mercado acionário norte-americano provocou a recuperação de parte das perdas registradas nos negócios nos últimos dias. A alta das bolsas em Nova York foi motivada pelos resultados favoráveis divulgados pela Cisco, líder mundial do setor de tecnologia para Internet. Às 15h, o dólar comercial estava cotado a R$ 2,4370, em alta de 0,08% em relação aos últimos negócios de ontem. No mercado de juros, os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) pagam taxas de 19,050% ao ano, frente a 19,080% ao ano registrados ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está em alta de 1,48%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - está em alta de 2,70%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - opera com valorização de 6,26%. Cenário político ainda preocupa Na reavalição negativa sobre o risco brasileiro, o cenário político continua tendo um peso especial. Depois das denúncias contra Ricardo Sérgio, ex-tesoureiro do candidato tucano José Serra, há grande expectativa para as próximas pesquisas eleitorais. Teme-se um novo crescimento do pré-candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva e, principalmente, que Serra possa perder posições para seus adversários na corrida para chegar ao segundo turno. Para os próximos dias, já está confirmada a divulgação, pela revista IstoÉ e pelo jornal O Estado de S. Paulo, de uma pesquisa nacional da Toledo & Associado. Mas não é só a política que preocupa. Muitos analistas observam que a economia, em diversos indicadores, não tem correspondido às expectativas róseas do início de 2002. A inflação, pressionado pelo petróleo, ainda não caiu o bastante para permitir uma queda do juro. Na balança comercial, o volume de exportações é baixo e o superávit tem sido alcançado apenas com a queda da importação. Até as contas fiscais, quesito em que o Brasil vinha muito bem desde 1999, voltaram a preocupar diante do atraso da votação da emenda que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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