PUBLICIDADE

Publicidade

CCR tem interesse em aeroportos de Confins e Galeão e no trem-bala

Embora ainda não haja definição sobre quando serão feitas novas concessões no setor aeroportuário, o mercado espera que os dois aerroportos sejam repassados à administração privada

Por Glauber Gonçalves e da Agência Estado
Atualização:

A CCR tem interesse na concessão dos aeroportos de Confins, em Minas Gerais, e Galeão, no Rio, caso o governo os leve a leilão, disse o vice-presidente da empresa, Ricardo Castanheira. Embora ainda não haja definição sobre quando serão feitas novas concessões no setor aeroportuário, o mercado espera que esses dois ativos da estatal Infraero sejam repassados à administração privada.

PUBLICIDADE

De acordo com o executivo, existem hoje no País 20 aeroportos com potencial para serem concedidos. Ele elogiou o encaminhamento das concessões dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília pela presidente Dilma Rousseff, que classificou como ágil. "Foi um recorde se realizar em um ano", disse. No entanto, afirmou que há espaço para o aperfeiçoamento das regras e acrescentou que a CCR contribuirá com o governo para que isso ocorra, sem dar detalhes.

Trem-bala

Castanheira revelou ainda que a CCR está interessada em disputar o leilão do trem de alta velocidade (TAV) entre o Rio e São Paulo, passando por Campinas. O executivo espera que o processo esteja concluído até meados de 2013. "Tenho impressão que até o meio que vem as coisas estarão resolvidas", declarou, após participar do painel Caminhos para uma Nova Economia, no espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana.

De acordo com ele, o governo tem trabalhado na modelagem do leilão, depois do fracasso da primeira tentativa de licitar o projeto. "O governo também aprendeu com isso. Estamos acompanhando e contribuindo como podemos, assim como outras empresas e instituições", declarou o executivo. Ele revelou que existem conversas no mercado para a formação de consórcios, sem dar detalhes a respeito da atuação da CCR nesse sentido.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.