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CEF deve criar linhas de financiamentos para classe média

As linhas de financiamento para a classe média, que foram suspensas pela Caixa, podem ser retomadas até o fina do ano. Banco deve usar recursos do FAT.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Caixa Econômica Federal deverá reabrir os financiamentos habitacionais para a classe média até o final do ano. A afirmação é de Valdery Albuquerque, diretor da CEF, acrescentando que os financiamentos estão paralisados desde agosto de 2001 para reavaliação. Segundo ele, novas linhas estão sendo criadas para financiar a classe média. A expectativa é de oferecer uma linha com lastro nos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) com juros da ordem de 16% ao ano. Haverá a criação de consórcios habitacionais e também outros financiamentos com lastro em letras hipotecárias e imobiliárias. O objetivo é fazer coincidir os prazos dos recursos captados pela Caixa Econômica Federal e os financiamentos. A Caixa Econômica Federal deverá ter R$ 1 bilhão em recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para aplicar em financiamentos habitacionais à classe média. O assunto está sendo analisado no Conselho Deliberativo do Codefat, composto por representantes do governo, dos empresários e trabalhadores. Os financiamentos para a classe média que somaram R$ 2 bilhões em 2000 estão suspensos desde agosto de 2001. Juro final a ser cobrado ainda não está definido O custo para a CEF nos recursos provenientes do FAT seria a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) atualmente em 10% ao ano. O juro final ainda não está definido. Albuquerque estima que deva chegar a 16% ao ano. Ele diz que as regras do FAT limitam os juros finais à TJLP (10% ao ano) mais juro de 6% ao ano. Falta definir a faixa de renda a ser atendida. Albuquerque diz que o assunto ainda deve ser analisado pelo Conselho Deliberativo do Codefat, mas há uma expectativa de que os prazos sejam em torno de 15 anos e o valor máximo do imóvel seja de R$ 360 mil, com financiamento efetivo de R$ 150 mil. Ele afirma ainda que o Conselho Curador do FGTS deve analisar também a possibilidade do uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para lances e quitações no consórcio imobiliário.

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