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CEF espera emprestar menos no crédito consignado neste ano

A expansão do crédito consignado no ano passado, de acordo com Lira, já havia se reduzido e ficado na casa dos 41%. Neste ano, ele espera expansão de 15%.

Por Agencia Estado
Atualização:

O superintendente nacional de crédito às pessoas físicas da Caixa Econômica Federal (CEF), José Humberto Maurício de Lira, disse à Agência Estado que o ritmo de crescimento da carteira de crédito consignado da instituição deverá cair para cerca de 15% neste ano. "Estamos entrando numa fase de acomodação desta modalidade de crédito depois da grande explosão de 2004", disse. Em 2004, os empréstimos com desconto em folha da CEF apresentaram expansão superior aos 100% e alcançaram a marca dos R$ 3,9 bilhões. A expansão do crédito consignado no ano passado, de acordo com Lira, já havia se reduzido e ficado na casa dos 41%. "Fechamos 2005 com um crédito consignado de R$ 5,5 bilhões e a nossa expectativa é de que cheguemos aos 6,5 bilhões neste ano", disse. A grande esperança para este ano, de acordo com o superintendente da CEF, é com a migração de aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que operavam com instituições financeiras por telefone. "Como o INSS vedou o telemarketing, a expectativa é de que estes clientes venham para a CEF e o Banco do Brasil (BB)", comentou. A CEF tem atualmente uma carteira de 2,6 milhões de clientes com empréstimos de desconto em folha. Prazo O esforço mais recente da CEF, segundo Lira, é aumentar o prazo destas operações. "No final do ano passado, começamos a testar um linha de 48 meses", disse. A preocupação, de acordo com o superintendente da CEF, é fazer com que o prazos das operações fique dentro da média de 37 meses vista em mercado. "O nosso prazo médio está hoje em torno dos 28 meses", disse. Os juros do empréstimos consignado da CEF estão hoje entre 1,75% e 2,80% ao mês. "A taxa mais baixa só é válida para as operações de até seis meses", disse. A inadimplência da carteira de consignado, segundo Lira, está em torno dos 2%. "É uma taxa muito baixa e ainda assim não podemos considerar isto como perda efetiva do crédito. São casos de fácil resolução", disse.

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