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Celso Ming recomenda: investidor, agüente firme

Nesta quarta-feira, Bolsa caiu mais de 3% e o dólar chegou a subir para um patamar acima de R$ 2

Por Claudia Ribeiro
Atualização:

O colunista do Estadão Celso Ming recomenda cautela aos investidores neste momento. Segundo ele, muito deste movimento de queda dos ativos no Brasil é resultado de saída de recursos que serão usados para cobrir posições lá fora. Ou seja, esta queda não é provocada por um problema interno do País. "É como a titia que está sem dinheiro e, para pagar a prestação de uma geladeira, vende as jóias da vovó a qualquer preço", explica.    Ouça o áudio da entrevista    O movimento de venda dos papéis é grande e isso tem provocado forte queda das ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Nesta quarta-feira, a baixa foi de mais de 3% e o dólar chegou a subir para um patamar acima de R$ 2.   Ming alerta, contudo, que parte deste movimento é resultado de um medo generalizado dos investidores. Para quem tem dinheiro aplicado no mercado de ações no Brasil, o colunista faz uma recomendação: "respire fundo, tenha calma e aguarde".   Segundo ele, sair da posição neste momento, sem que haja necessidade dos recursos, pode significar um prejuízo em dobro. Isso porque, ao vender as ações, o investidor vai realizar o prejuízo e, quando as ações voltarem a subir, o investidor terá perdido parte da alta.   Ele informa ainda que nenhum grande acionista de bancos no Brasil, por exemplo, está vendendo suas ações. "Trouxa é quem vai se desfazer dos papéis agora. O negócio é agüentar firme", disse.

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