PUBLICIDADE

Celular: pré ou pós-pago?

Consumidor deve escolher um celular conforme seu bolso e seu perfil. A escolha do sistema de operação é essencial. O sistema pós-pago é ideal para quem utiliza mais de 100 minutos por mês. O pré-pago é ideal para quem só utiliza para emergências.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os telefones celulares se popularizaram e, apesar dos problemas de sinal, estão vendendo como nunca . Para muitos serve como instrumento de trabalho, e já faz algum tempo que deixaram de ser símbolo de status. Os celulares disponíveis atendem todos os gostos e bolsos. Basta o consumidor avaliar qual o sistema de operação se encaixa em seu perfil. Na hora de pagar a conta, há duas opções: pré-pago e pós-pago. Os celulares do sistema pós-pago são mais adequados para os consumidores que utilizam mais o aparelho para fazer chamadas. Indicado para pessoas que trabalham com o telefone, acessam a Internet, recebem e transmitem mensagens diariamente e, por isso utilizam mais de 100 minutos por mês. A principal vantagem deste sistema é que o preço do minuto é mais barato, varia entre R$ 0,20 a R$ 0,40. A taxa de assinatura mensal, que varia de R$ 19,00 a R$ 47,00, é a grande desvantagem dos aparelhos com sistema de cobrança pós-pago. O sistema pré-pago de cobrança é mais indicado para quem faz poucas ligações e utiliza o telefone apenas para emergências. A vantagem deste sistema é que o consumidor não paga taxa de assinatura e tem um controle maior dos gastos, pois deve depositar antecipadamente um crédito que varia de R$ 30,00 a R$ 200,00. Em compensação, as tarifas dos aparelhos pré-pagos são mais caras. O consumidor paga tarifas que variam de R$ 0,80 a R$ 1,20 por minuto. O consumidor não recebe conta no final do mês, apenas compra mais minutos no aparelho quando tiver usado todos os créditos depositados. Pode-se comprar créditos em forma de cartão ou de de forma eletrônica, onde o cliente liga e a operadora repassa automaticamente os valores ao aparelho. Mesmo após optar por um dos sistemas, o consumidor deve acompanhar mês a mês o seu gasto com chamadas e com taxas de assinatura. Ele deve fazer os cálculos, comparar as tarifas dos sistemas e avaliar qual é o mais adequado para o número de chamadas que realiza, em média. No caso do celular pós-pago, o consumidor também deve ficar atento às diferenças entre os diversos planos de assinatura, com taxas mensais e preços de tarifa variados, e, principalmente, às ofertas e promoções. Transferência de sistema na Telesp é gratuita até setembro Em São Paulo, a Telesp Celular está oferecendo aos seus clientes a possibilidade de transferir seu aparelho digital de um sistema para o outro sem pagar nada. A promoção é válida até setembro. Na BCP, o cliente também pode mudar de sistema em qualquer aparelho e na hora que desejar. Porém, terá que desembolsar R$ 99,00 para pagar a taxa de transferência, mas recebe R$ 20,00 em crédito de ligações. Mercado de pré-pagos cresceu 428% em um ano Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o mercado de celulares pré-pagos cresceu 428% em um ano. O sistema pré-pago já corresponde por 48,34% dos 17,8 milhões de aparelhos celulares distribuídos pelo Brasil, em maio. O sistema pós-pago ainda lidera com 51,66%, mas, há um ano, atrás este serviço dominava o mercado com 90,8% do mercado. O aparelho pré-pago além de ser mais econômico para quem faz poucas ligações, auxiliou nas quedas sucessivas de tarifas do sistema pós-pago. "O surgimento do sistema pré-pago beneficiou quem utiliza o celular com freqüência, pois os preços das tarifas foram caindo", ressalta o vice-presidente da BCP de São Paulo, Fábio Coelho.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.