20 de novembro de 2012 | 02h06
"Temos que nos adequar à nova realidade, seja revisão tarifaria, seja os novos objetivos definidos na MP 579, temos que nos adequar e isso tem que ocorrer no curto prazo", disse Moraes, sem citar em que prazo a extensão do corte de custos deve ocorrer. Ele destacou, porém, que a Cemig terá que se adequar independentemente de a companhia aceitar, ou não, a proposta de prorrogação das concessões. "Temos que nos adequar em qualquer cenário, seja aderindo, seja não aderindo, teremos que nos adequar de maneira forte."
Maior agressividade. Para Moraes, a Cemig vai continuar investindo, mas precisa ser mais agressiva em aquisições do que foi até agora. "Se por um lado podemos ter problemas (relacionados à renovação das concessões), por outro vamos seguir investindo, vamos participar de aquisições, vamos participar de leilões", disse.
O executivo destacou que a companhia segue focada em "viabilizar ativos que possam agregar valor para a empresa", e citou recentes casos de sucesso de aquisição, como Light e Taesa. Moraes afirmou ainda que a companhia pretende participar dos próximos leilões, tanto de empreendimentos de geração como de projetos de transmissão.
O diretor financeiro e de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, disse que a companhia está buscando o alongamento do perfil da dívida e a redução de seus custos. "Grande parte da dívida de 2012 já foi rolada e vamos buscar o alongamento do perfil."
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