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Cenário externo deve influenciar mercado

Cenário externo e preço do petróleo continuam preocupando o mercado financeiro. No Brasil, além disso, existe a expectativa em relação ao leilão de títulos prefixados amanhã.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado financeiro brasileiro abre a semana atento ao que vai decidir o banco central norte-americano (FED) em relação às taxas de juros nos Estados Unidos. A reunião do FED começa amanhã e vai até quarta-feira. A maioria dos analistas internacionais acredita que será mantido o patamar atual, em função dos últimos indicadores, que sinalizam uma desaceleração da economia norte-americana. Porém, ainda existe a possibilidade de uma nova alta de juros com o objetivo de conter as pressões inflacionárias nos Estados Unidos. O indicador de preços nos EUA permanece como um dos focos de atenção para o FED. A alta do preço do petróleo também contribui para que a possibilidade de alta não seja descartada. Hoje, o valor do óleo começou o dia em alta nos mercados internacionais. O preço do contrato de petróleo, com vencimento em agosto, foi cotado em US$ 32,48 em Nova Iorque, uma alta de US$ 0,25 em relação ao fechamento de sexta-feira. Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, chegou a afirmar que o preço do petróleo deveria oscilar entre US$ 25 e US$ 30 para que não provocasse estragos na economia norte-americana. Confira a abertura do mercado financeiro Esses fatores devem influenciar o mercado de câmbio hoje no Brasil. O dólar abriu valendo R$ 1,8260. Há pouco era negociado em R$ 1,83. Uma alta de 0,53% em relação ao fechamento oficial da sexta-feira. De acordo com apuração da editora Cristina Canas, o preço do dólar pode ficar pressionado nessa semana também em função de vencimentos de títulos de empresas brasileiras no exterior, que ultrapassam US$ 300 milhões. Com isso, diminui o volume de dólares disponível no mercado interno, o que ajuda a elevar o preço da moeda norte-americana. No mercado de juros, além da expectativa em relação à decisão do FED, os investidores aguardam o leilão de títulos prefixados, que será realizado pelo Tesouro Nacional, amanhã. O Tesouro vai oferecer R$ 500 milhões de títulos com o prazo de um ano e R$ 1 bilhão com prazo de seis meses. Há pouco, os contratos de swap, com base em 252 dias úteis, pagavam juros de 18,87% ao ano. Na sexta-feira, houve uma elevação dos juros (veja mais informações no link abaixo) e título com as mesmas características pagava 18,92% ao ano. No mercado acionário, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) está em baixa de 0,80%. O Dow Jones - índice que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas na Bolsa de Nova Iorque - opera em alta de 1,24%. E a Nasdaq - bolsa eletrônica norte-americana que negocia ações de empresas de tecnologia e informática - também registra alta de 0,59%.

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