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Cenário externo deve pesar para Copom

Apesar do controle da inflação, a decisão do Copom deve tomar por base o cenário externo. As expectativas são boas, mas não há um consenso entre os analistas que aponte corte de juros.

Por Agencia Estado
Atualização:

O resultado de novembro do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, ficou em 0,32%. Com isso, o resultado acumulado do Índice no ano, até novembro, está em 5,35%. Mesmo que em dezembro ocorra uma pressão de alta sobre o IPCA, em função da alta dos combustíveis, a meta de inflação para esse ano - de 6% - deverá ser cumprida. Trata-se de mais um fator que contribui para um corte da taxa básica de juros - Selic - no Brasil. Essa taxa será reavaliados na próxima decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que será realizada nos dias 19 e 20 de dezembro, um dia após a reunião do banco central dos EUA - FED - que também fará sua avaliação das taxas de juros. Não há um consenso no mercado sobre quais serão as decisões tomadas pelas duas autoridades monetárias. O que se comenta é que o cenário externo é mais favorável do que à época da reunião de novembro. Porém, segundo os analistas, o Copom pode adotar uma postura de cautela, a fim de observar se o período de instabilidade já foi superado. No cenário interno, os números continuam favoráveis à uma redução dos juros. Hoje os negócios no mercado financeiro devem continuar seguindo o cenário externo, apesar da tendência positiva para a inflação no Brasil. O orçamento referente a 2001 na Argentina deve ser aprovado até amanhã, o que abre as portas do país à ajuda financeira externa. Os investidores também continuam atentos à desaceleração da economia dos Estados Unidos e ao preço do petróleo. Veja mais informações no link abaixo. A abertura do dia no mercado financeiro A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu estável e há pouco registrava queda de 0,86%. O dólar está cotado a R$ 1,9680 na ponta de venda dos negócios - alta de 0,05%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - começam o dia pagando juros de 17,520% ao ano, estável em relação ao fechamento de ontem.

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