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Cenário externo melhora e mercados reagem

Uma melhora nas perspectivas para a Argentina deixou os negócios menos instáveis durante a manhã. A Bolsa opera em alta de 3,10%. As taxas de juros despencam e o dólar também recua.

Por Agencia Estado
Atualização:

A aprovação da Camâra aos poderes especiais concedidos ao ministro da Economia argentino Domingo Cavallo diminui o pessimismo que guiava os negócios nos mercados financeiros na semana passada. Isso porque, com tais poderes, Cavallo terá condições mais favoráveis para colocar em prática medidas que estimulem o crescimento econômico e reduzam os gastos públicos. Os investidores aguardam a aprovação das medidas pelo Senado, o que pode acontecer ainda hoje. Entre as boas notícias da manhã, a Merrill Lynch elevou de 41,9% para 47,6% a participação dos papéis brasileiros, dentro do total de recursos destinados à América Latina. O reflexo dessas notícias foram percebidos nos mercados financeiros no Brasil. As taxas caíram e, no início da tarde, os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 19,450% ao ano, frente a 21,050% ao ano registrados na sexta-feira. O dólar comercial está cotado a R$ 2,1330 na ponta de venda dos negócios - queda de 1,80% em relação às últimas operações de sexta-feira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta de 3,10%. Em Nova York, a Nasdaq - bolsa dos Estados Unidos que negocia papéis do setor de tecnologia e Internet - registra alta de 0,82% e o índice Dow Jones - que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas em Nova York - está em alta de 2,08%.

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