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Centrais sindicais sugerem medidas para enfrentar crise

Por Isabel Sobral
Atualização:

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), informou hoje, ao chegar ao Ministério do Trabalho, que será entregue ao ministro Carlos Lupi um documento com 18 sugestões, elaboradas pelas seis principais centrais sindicais do País, para enfrentar os reflexos da crise financeira internacional no Brasil. Entre esses 18 pontos, as centrais sugerem a ampliação do número de parcelas do seguro desemprego para atender os trabalhadores que forem demitidos em função do agravamento da crise. Atualmente, o seguro desemprego pode ser pago de três a cinco meses, em caso de demissão sem justa causa. Segundo Paulinho, já seria "satisfatória" uma ampliação para de seis a 10 meses. Outras medidas sugeridas são a redução do superávit primário (economia que o governo faz para pagamento de juros da dívida), com o objetivo de assegurar recursos para as obras públicas, a redução da taxa básica de juros, a Selic, e a extinção do fator previdenciário nos cálculos das aposentadorias concedidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Paulinho informou ainda que no dia 3 de dezembro as centrais pretendem organizar em Brasília mais uma edição da Marcha dos Trabalhadores e, até lá, as centrais ainda tentarão se reunir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, para também conversar sobre essas sugestões.

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