21 de março de 2012 | 08h16
Monti está pressionando pela implementação de uma profunda reestruturação das leis de proteção trabalhista depois de fracassar em chegar a um acordo nas conversas com sindicatos e empregadores na terça-feira, a despeito da promessa da central esquerdista CGIL de fazer tudo para bloquear a mudança.
Os patrões se queixam de que as leis trabalhistas da Itália dificultam a demissão dos trabalhadores, desencorajando a contratação e o investimento estrangeiro. A reforma é considerada um teste para a capacidade de Monti de sacudir a economia e convencer os mercados de que a Itália não vai se tornar uma vítima da crise de dívida da zona do euro.
A líder da CGIL Susanna Cammusso chamou as mudanças de um ataque aos trabalhadores, por meio da "demissão fácil". Ela concederá uma entrevista coletiva às 11h (horário de Brasília) depois de se reunir com seus colegas da central para decidir como reagir.
(Reportagem de Gavin Jones and Daniele Mari)
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