13 de maio de 2013 | 02h03
No entanto, a perda repentina de competitividade, provocada pelo barateamento do gás nos Estados Unidos após a disseminação do gás de xisto, provocou um retrocesso no setor. "Hoje, passamos a importar dois terços do porcelanato consumido", disse o executivo.
O efeito segue em cadeia em vários segmentos da indústria. E o aumento entre janeiro e abril de 18% no preço das resinas fabricadas pela indústria petroquímica, que também depende do gás, já se reflete nos custos de fabricação de brinquedos, um setor com faturamento anual de R$ 4,2 bilhões.
O custo das matérias-primas em geral, no mesmo período, subiu entre 6,5% e 6,8%, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista.
"O preço do gás tem sido muito citado nas nossas conversas com as empresas. Por enquanto, estamos absorvendo o custo, mas em algum momento deverá haver repasse aos preços", afirmou.
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