Cerca de 16.100 bancários aderiram à greve da categoria, iniciada a zero hora desta quinta-feira, 24, segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Veja também:
Balanço parcial da greve mostra que 264 locais de trabalho, como prédios administrativos e agências bancárias, paralisaram as atividades nesta manhã, em São Paulo, Osasco e região.
Em cada um dos prédios administrativos as concentrações reuniam cerca de 1.500 a 2 mil pessoas. A do Bradesco Alphaville, em Osasco, onde funciona a área de sistemas do banco, a paralisação aconteceu até as 10 horas, quando os funcionários resolveram voltar ao trabalho.
As demais concentrações aconteceram nas sedes do Unibanco, nas Rua Boa Vista e Praça Patriarca, Nossa Caixa das ruas 15 de Novembro e do Tesouro, e no Banco do Brasil, em Santo Amaro.
Os bancários de São Paulo, Osasco e região rejeitaram a proposta rebaixada da federação dos bancos (Fenaban) e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira. A decisão foi tomada na noite desta quarta-feira, em assembleia que reuniu mais de 1.500 bancários na quadra da entidade.
Os trabalhadores rejeitaram o reajuste de 4,5% nos salários (que repõe apenas a inflação) e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) inferior a do ano passado, conforme proposta dos banqueiros, que se negaram a incluir na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) cláusulas de proteção ao emprego em caso de fusão.
Nova assembleia
Uma nova assembleia deve acontecer às 17h nesta quinta, para avaliar o primeiro dia de greve e traçar os próximos passos do movimento. Na sexta-feira, 25, a partir das 15h, haverá passeata saindo da Praça do Patriarca com destino à Avenida Paulista.