19 de outubro de 2010 | 15h47
Enquanto o leitor estiver lendo o primeiro parágrafo desta matéria, 3 milhões de sms terão sido enviados entre celulares de todo o mundo. Nesta terça-feira, 19, a ONU divulgou a primeira estimativa mundial de envios de sms e concluiu que, por segundo, quase 200 mil mensagens são enviadas.
O volume em plena expansão acompanha a explosão do número de celulares em todo o planeta, principalmente nos países emergentes. Entre 2007 e 2010, o volume mais que triplicou, passando de 1,8 trilhão sms há três anos para 6,1 trilhões em 2010.
O fenômeno dos sms, portanto, chamou a atenção da entidade internacional e está sendo classificada como um "poderoso meio de comunicação", principalmente por seu custo baixo em muitos países. Na África, serviços de telefonia estão permitindo que agricultores possam receber informações sobre a previsão do tempo por sms, além da cotação de seus produtos nas capitais. Hoje, o número de celulares na África é bem superior ao de telefones fixos.
Em média, o envio está custando US$ 0,07 por mensagem. Mas esse valor é bem maior no Brasil, que tem o celular mais caro entre todos os países emergentes e um dos mais caros do planeta.
Para as empresas, o envio de sms tem sido um parcela importante de suas rendas. Por minuto, sms renderam ao setor US$ 812 mil. Na China Mobile, a maior empresa de celulares do mundo em números de assinantes, as mensagens de texto já representaram 12% de sua receita.
Mas são americanos e filipinos os maiores responsáveis pelo envio de mensagens de texto no mundo. Juntos, os dois países mandam um terço de todos os sms no planeta. A ONU informou que não há informações recentes sobre o volume de sms enviados no Brasil.
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