22 de outubro de 2013 | 15h45
De acordo com o presidente do Sindipetro, José Ademir da Silva, a situação na cidade é "grave", uma vez que a mão de obra de operação está escassa em pelo menos 70 trabalhadores, podendo chegar a cem. "Mesmo fechando o acordo coletivo, haverá a necessidade de discussão para aumento do efetivo na operação", que, segundo os cálculos do Sindipetro, precisa ter uma reposição de 20% a 30%. Atualmente, a operação da Revap tem pouco mais de 300 petroleiros.
A unidade no Vale do Paraíba emprega 1.014 funcionários diretos e outros 3 mil terceirizados. Em época de manutenção, o número total pode chegar a até dez mil trabalhadores, como aconteceu há algumas semanas, conforme o Sindipetro. O movimento de greve na Revap tem o apoio de centrais sindicais como CSP Conlutas - Central Sindical e Popular, que dirige o Sindicato dos Metalúrgicos do município, além do Psol e PSTU. Os sindicalistas criticam também o leilão do Campo de Libra feito nesta segunda-feira, 21, pelo governo federal. Na análise da entidade, a presidente Dilma Roussef "entregou de bandeja" o petróleo do Brasil.
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