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Cesta básica equivale a 153 horas de trabalho do paulistano

Por Agencia Estado
Atualização:

Para reunir os R$ 166,96 necessários para comprar a cesta composta por 13 alimentos básicos, o trabalhador paulistano precisou cumprir uma jornada de 153 horas e cinco minutos de trabalho. Em março do ano passado, porém, para adquirir a mesma cesta básica, o tempo de trabalho era de 192 horas e três minutos, ou 39 horas acima do exigido este ano. Quando a análise considera o salário mínimo líquido, após dedução referente à previdência social, verifica-se que em março o comprometimento foi de 75,33% do salário, semelhante ao apurado em fevereiro, que fora de 75,35%, enquanto em março do ano passado correspondia a 94,53%. Cesta básica é mais barata hoje A cesta básica custou menos em março do que há 12 meses em 12 de 16 capitais pesquisadas pelo Dieese. Isto ocorreu no período de abril de 2003 até março deste ano, segundo o Dieese, porque a alta do dólar registrada nos últimos meses de 2002 ainda pressionava os preços praticados no mercado. As principais quedas foram apuradas em Florianópolis (-9,46%), Curitiba (-7,47%), Belo Horizonte (5,65%) e Porto Alegre (5,24%). Mais uma vez, todas as capitais com alta dos preços estão localizadas no Nordeste: João Pessoa (4,82%), Natal (2,39%), Fortaleza (0,84%) e Recife (0,53%).

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