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Cesta básica no valor mais alto do ano

A cesta básica alcançou na última sexta-feira o valor mais alto do ano, de R$ 138,97, segundo a Fundação Proncon/Dieese. Os itens que contribuíram para o aumento foram a carne, o frango ,o açúcar e o feijão carioquinha.

Por Agencia Estado
Atualização:

A cesta básica alcançou na última sexta-feira o valor mais alto do ano, de R$ 138,97, segundo a medição da Fundação Proncon/Dieese. A alta ocorre num mês em que, tradicionalmente, o custo médio apresenta queda. No ano passado, em 19 de agosto, o preço registrado foi de R$ 119,82, o mais baixo de 1999. Em 30 dias, a cesta acumula alta de 5,43% e, em 12 meses, de 14,98%. O preço aferido ontem é o maior desde 30 de dezembro do ano passado, de R$ 139,00. A variação acumulada desde o início do mês é de 2,52% e, no ano, há queda de 0,02%. Os produtos semi-elaborados, com registro de aumento contínuo desde o mês passado, foram os que mais pressionaram a alta da semana. Nos últimos 12 meses, o item alimentação subiu 17,18% e o limpeza, 1,92%. Os alimentos têm peso de 80% na formação do custo médio da cesta. No período de 4 a 10 de agosto (com base comparativa nos dados do dia 3), os itens que mais contribuíram para o aumento da cesta foram, nesta ordem, a carne de primeira (com alta de 6,05%), o frango (7,19%), a carne de segunda sem osso (2,51%), o açúcar (3,08%) e o feijão carioquinha (4,72%). Frango apresenta alta de 14,13% O levantamento do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que, de 8 de julho a 7 de agosto, o frango apresentou alta de 14,13% no comparativo com as quatro semanas anteriores. Segundo o Procon, o quilo do frango resfriado, que em maio custava R$ 1,09, está atualmente em R$ 1,66. Nos supermercados, segundo o levantamento semanal do Inform-Estado, os preços ficaram em média 0,72 ponto porcentual maiores, com variação de 0,14% ante queda de 0,58% na semana passada. Os hortifrutigranjeiros registraram aumento de 4,78% nas feiras livres. Nos supermercados, esses itens tiveram alta de 2,90% em relação à semana anterior, com destaque para as frutas (em média 12,20% mais caras). O limão apresentou variação de 70,79% e o abacate, de 12,73%.

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