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Cesta básica sobe em 16 capitais; Brasília tem a maior alta

Por Agencia Estado
Atualização:

O preço da cesta básica de alimentos subiu em maio em todas as 16 capitais do País em que o Dieese realiza sua Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Os técnicos da entidade chamam a atenção para a coincidência do aumento generalizados dos alimentos consumidos pelas classes mais pobres exatamente no mês em que entra em vigor o novo piso salarial, de R$ 300,00. As elevações mais expressivas no valor médio da cesta compostas pelos alimentos essenciais foram verificadas nas cidade de Brasília (8,93%), Recife (8,30%) e Belo Horizonte (7,52%). As menores variações de alta foram apuradas em Goiânia (0,42%), Florianópolis (1,17%) e Natal (1,45%). Já o maior preço nominal foi detectado em Porto Alegre, onde o consumidor para levar para casa os 13 produtos que compõem o índice teve que desembolsar, em média, R$ 189,12. O segundo maior valor, de R$ 188,63, foi registrado na capital paulista. Já os menores custos foram captados nas cidades de Natal (R$ 140,73), Salvador (R$ 140,40) e João Pessoa (R$ 139,85). Salário mínimo deveria estar em R$ 1.588,80 Tomando como base o preço da cesta básica em Porto Alegre em maio, de R$ 189,12, o maior dentre as 16 capitais, o Dieese estima que o salário mínimo do mês passado deveria ter sido de R$ 1.588,80. O valor equivaleria a 5,30 vezes o mínimo de R$ 300,00 que entrou em vigor exatamente no mês passado. Em abril, quando o mínimo ainda era de R$ 260,00, o mínimo necessário, segundo os cálculos do Dieese, era de R$ 1.538,64 ou 5,91 vezes o mínimo vigente. Em maio do ano passado, o mínimo considerado ideal pelo Dieese era de R$ 1.522,01 ou 5,91 vezes o piso de R$ 260,00. Pelos cálculos do Dieese, o mínimo ideal seria o que supriria todas as necessidades de uma família com dois adultos e duas crianças com alimentação, moradia, educação, lazer, previdência social e saúde, entre outras necessidades. Ainda de acordo com o Dieese, com o aumento do salário mínimo em maio, a jornada de trabalho para a aquisição da cesta básica passou a ser de 119 horas e 54 minutos, bem inferior às 132 horas e 21 minutos de abril.

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