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Cesta básica sofre alta de 1,15% em São Paulo

Após três semanas de quedas, a cesta básica sofreu aumento de 1,15% na semana passada, segundo pesquisa da Fundação Procon/Dieese. A Associação Paulista de Supermercados (Apas) registrou queda de 0,70% no preço dos alimentos.

Por Agencia Estado
Atualização:

A variação de preços da cesta básica, calculada pela Fundação Procon/Dieese, foi positiva em 1,15% nesta semana em São Paulo, depois de três semanas de quedas consecutivas. Segundo análise do Procon, a alta decorre da quantidade de produtos com aumento de preços, sem, no entanto, significar variações muito altas. Da semana passada para esta, os produtos que mais contribuíram para o aumento da cesta foram a carne de primeira (2,33%), a carne de segunda (1,65%), a batata (4,24%) e ovos brancos (4,26%). Os itens que registraram as maiores quedas foram o café em pacote de papel laminado (1,29%) e o leite em pó integral (0,74%). A interferência da entressafra da carne bovina nos preços foi menor neste ano do que em anos anteriores. O Procon destaca que as altas nas cotações da arroba do boi, verificadas em outubro, mês em que os preços chegaram à cifra de R$ 42,75, na segunda quinzena, perderam seu ritmo de modo gradual. De acordo com a análise da instituição, o aumento na oferta de animais confinados e da preocupação dos pecuaristas em garantir bons preços de venda foram determinantes para o resultado. Contudo, a oferta poderá sofrer retração, já que cerca de 80% do gado confinado já foi abatido e a oferta dos animais de pastagem atinge escassez considerável no fim da entressafra. Por outro lado, os frigoríficos devem continuar segurando os preços e não são esperadas grandes alterações antes da virada do mês. Preços caíram nos supermercados O levantamento mensal da Associação Paulista de Supermercados (Apas) confirma a queda no preço dos alimentos com registro de variação negativa de 0,70% em outubro. A pesquisa semanal do InformEstado mostrou 0,34% de alta nos supermercados da capital paulista. Na semana anterior, o InformEstado havia apurado variação de 0,97% nos preços. Os produtos in natura foram os grupos que mostraram as maiores altas no período. Nas feiras livres, os itens tiveram 3,63% de aumento e, nos supermercados, 4,38%.

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