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Cesta básica tem queda de 1,91% em maio

O valor cobrado pelo conjunto de produtos ao paulistano passou de R$ 208,63 em 28 de abril para R$ 204,64 em 31 de maio

Por Agencia Estado
Atualização:

O valor da cesta básica do paulistano teve queda de 1,91% em maio ante abril, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Procon-SP, em convênio com o Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). O preço médio da cesta passou de R$ 208,63 em 28 de abril para R$ 204,64 em 31 de maio. A pesquisa mostrou que o grupo Alimentação foi o único que apresentou queda no período, de 2,52%. Já Higiene Pessoal e Limpeza tiveram altas modestas, de 0,77% e 0,08%, respectivamente. No ano, a cesta básica acumula queda de 5,42% (com base em 28/12/2005), e nos últimos 12 meses, a diminuição verificada é de 7,33% (base em 31/05/2005). Dos 31 produtos pesquisados pelo Procon no Estado durante o mês de maio, 11 apresentaram alta, 14 diminuíram de preço e seis permaneceram estáveis. A maior queda foi a da batata (quilo), de 27,33%, a maior variação negativa desde agosto de 2003 (31,20%). Segundo a fundação, o Estado de Minas Gerais, maior produtor de batatas do País, teve aumento na produção, estimulando assim a oferta durante os meses de abril e maio. O Procon considera também que a desvalorização do dólar "pode estar garantindo o abastecimento regular da batata no Estado, na medida em que estimula a importação do produto". De acordo com o levantamento, as outras quedas expressivas nos preços pesquisados em maio foram a do feijão carioquinha (pacote de 1 quilo), de 15,32%; da cebola (kg), com -10,85%; ovos brancos (dúzia), com -5,79%; e absorvente aderente (pacote com 10 unidades), com -5,07%. Maior alta Por outro lado, a maior alta verificada no período foi da salsicha avulsa, de 7,53%, seguida do alho, que subiu 6,15%; frango resfriado inteiro, com elevação de 5,97%; sabonete, com acréscimo de 4,44%; e extrato de tomate, com alta de 2,86%. A Fundação Procon ressaltou que os aumentos ou quedas do preço dos produtos que compõem a cesta básica não estão necessariamente atrelados a algum desequilíbrio entre oferta e demanda, podendo refletir simplesmente procedimentos para estimular a concorrência ou liquidar estoques de alguns supermercados.

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