24 de junho de 2015 | 09h27
Se não cumprir sua tarefa, o presidente do BC, Alexandre Tombini, terá de escrever a carta aberta ao ministro da Fazenda, que é obrigatória quando a meta - no caso, de 4,5% com 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo - não for entregue. No documento, é preciso justificar os motivos que levaram ao descumprimento do objetivo e indicar o que se pretende fazer para levar os preços de volta ao controle.
"Se tiver de escrever no futuro, o futuro dirá", afirmou o presidente há cerca de três meses em audiência no Senado. A carta aberta foi escrita em 2002, 2003 e 2004.
Segundo o relatório, a inflação neste ano deve ficar em 9%. Já em 2016, a alta de preços ficará mais perto da meta. O BC calcula inflação de 4,8% no ano que vem.
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