Publicidade

China anima investidores e índice dispara

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Alinhada com o otimismo global dos mercados acionários e de commodities com o anúncio de medidas da China para enfrentar a desaceleração econômica, a Bolsa de Valores de São Paulo desenhava forte valorização nesta segunda-feira. Com avanço de 4,1 por cento, aos 38.150 pontos, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, voltava ao azul no acumulado do mês. O volume financeiro de negócios somava 1 bilhão de reais. A China aprovou um pacote de estímulo equivalente a 586 bilhões de dólares até 2010 para impulsionar a demanda doméstica, num esforço para amortecer os efeitos da desaceleração econômica resultante da crise financeira. "Com Estados Unidos e Europa rumando para recessão, a China torna-se o fiel da balança para a economia global", disse Marco Gazel, sócio da M2 Investimentos. A notícia, que impulsionou as bolsas asiáticas e européias, também jogava para cima os preços das matérias-primas, arrastando consigo as principais ações do Ibovespa. Vale dava um salto 8,2 por cento, para 26,30 reais. Petrobras disparava 6,5 por cento, a 24,77 reais, refletindo o avanço do barril de petróleo para a faixa de 64 dólares. A empresa divulga seus resultados do terceiro trimestre na terça-feira. Outro destaque positivo era o setor financeiro, tendo à frente BM&F Bovespa, que também reporta seus dados trimestrais na terça-feira, com elevação de 5,5 por cento, a 5,97 reais. Já a TAM subia 0,6 por cento, para 20,21 reais. A companhia aérea anunciou pela manhã que teve um prejuízo de 112,7 milhões de reais no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo de 48,5 milhões de reais registrado um ano antes. ESTRANGEIROS Em rota contrária à que assumiu nos últimos cinco meses, o saldo das operações de investidores estrangeiros na bolsa paulista ficou positivo na primeira semana de novembro, em 217 milhões de reais. No acumulado do ano, o número ainda é negativo em 23 bilhões de reais. (Reportagem de Aluísio Alves)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.