PUBLICIDADE

China cria comitê para analisar crise financeira

Intuito é seguir de perto as mudanças financeiras no exterior e responder com ajustes

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

 O governo chinês criará um comitê para enfrentar as "incertezas fiscais" que a recessão econômica mundial poderia produzir no país, informa nesta terça-feira o diário "South China Morning Post".   Veja também: Euforia com socorro global faz mercado asiático fechar em alta Austrália e Japão anunciam novas medidas para conter crise Bush fará novo pronunciamento sobre economia nesta terça Como o mundo reage à crise  Confira as medidas já anunciadas pelo BC contra a crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira    O comitê, que será liderado pelo vice-primeiro-ministro Wang Qishan, seguirá de perto as mudanças financeiras no exterior e responderá com ajustes nas políticas econômicas nacionais se considerar necessário, acrescenta o jornal.   A presença de um dos principais membros do Gabinete à frente do comitê permitirá que os ajustes aconteçam com maior rapidez, assinalaram fontes oficiais citadas pelo diário.   Wang foi nomeado em março vice-primeiro-ministro, e dos quatro com os quais conta o governo comunista ele é o principal encarregado dos setores econômicos e financeiros.   De acordo com o "South China Morning Post", Wang é considerado um dos grandes conhecedores da economia nacional. No entanto, ele foi criticado por permitir a queda das bolsas chinesas (mais de 60% de seu valor) este ano, mesmo antes do início da crise financeira internacional.   O governante Partido Comunista da China (PCCh) assegurava ao término de seu plenário anual, no domingo, 12, que a situação econômica nacional por enquanto se manteve estável, apesar da inquietação internacional, mas recomendou tomar precauções "para evitar efeitos secundários".   O governo chinês considera que "as perdas (na China) derivadas da crise financeira internacional são limitadas, e o risco do país diante da recessão é ainda controlável"

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.