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China pede ‘racionalidade’ em disputa comercial com os EUA

Chineses e americanos vão negociar nos EUA para tentar resolver guerra comercial

Por Reuters
Atualização:

PEQUIM -- A China espera que Pequim e Washington resolvam sua disputa comercial “com uma atitude calma e racional”, disse ontem o vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen. A declaração vem duas semanas antes das negociações entre os dois países para tentar colocar um fim na tensão comercial que se arrasta desde 2018. 

O vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen Foto: NOEL CELIS / AFP

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Os Estados Unidos e a China têm estado presos em uma crescente guerra comercial há mais de um ano. Ambos têm cobrado impostos punitivos sobre centenas de bilhões de dólares dos bens uns dos outros, o que tem abalado os mercados financeiros e ameaçado o crescimento global.

Uma nova rodada de negociações de alto nível entre as duas maiores economias do mundo em Washington, capital americana, está prevista para os dias 10 a 11 de outubro, liderada, do lado chinês, pelo principal assessor econômico do presidente Xi Jinping, o vice-primeiro-ministro, Liu He.

Wang, que fez parte da equipe de negociação da China com os Estados Unidos, disse em entrevista coletiva que Liu iria a Washington para as negociações na semana seguinte ao feriado do Dia Nacional da China, que termina em 7 de outubro.

Ele disse esperar que os dois lados encontrem maneiras de resolver suas diferenças. “Acreditamos que isso beneficiará o povo dos dois países e o mundo”, acrescentou.

Retaliação

O governo do presidente americano Donald Trump, no entanto, está considerando novas táticas radicais de pressão financeira sobre Pequim. Uma das possibilidades ventiladas é tirar empresas chinesas da bolsas de valores dos Estados Unidos.

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