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China planeja relaxar limite a bancos

Por AE
Atualização:

O governo da China está planejando aliviar a relação entre empréstimos e depósitos bancários para direcionar mais crédito a áreas como agricultura e pequenas empresas, anunciou a Comissão Reguladora Bancária da China (CBRC, na sigla em inglês).O vice-presidente da CBRC, Wang Zhaoxing, disse a repórteres que o atual limite de 75% é vinculado legalmente, mas afirmou que Pequim está procurando modos de relaxar as categorias de empréstimos e depósitos para que bancos consigam emprestar mais facilmente a partes da economia que necessitam de crédito.Wang levantou a hipótese de empréstimos a pequenas empresas não serem considerados no cálculo da relação. Segundo ele, um anúncio oficial deve vir "no futuro próximo".O limite de 75% no índice empréstimos/depósitos é visto por muitos como uma das principais barreiras à atividade bancária e um dos culpados pelo crescimento dos empréstimos fora do balanço, que inflaram a dívida chinesa nos últimos anos.Participantes do setor têm pedido para que o limite seja removido por completo, argumentando que ele dificulta os bancos a se comportarem como instituições orientadas pelo mercado. Wang revelou que a atual relação está em apenas 65%, mas analistas do setor acreditam que isso reflete o domínio dos quatro principais bancos estatais, que tendem a ser mais avessos ao risco.O vice-presidente do órgão regulador acrescentou que a qualidade dos ativos bancários permanece sólida, mas afirmou que irá agir nas atividades no setor bancário paralelo e frear o excesso de capacidade a indústria, o que está influenciando a inadimplência.Ele também afirmou que um nascente programa de securitização de títulos lastreados em ativos será ampliado para utilizar melhor os ativos existentes. Questionado sobre a exposição dos bancos ao setor imobiliário, Wang anunciou que testes de estresse indicam que a qualidade do crédito permanece estável por enquanto, mas reforçou que os reguladores continuarão a frear a especulação ao aumentar o valor da entrada nas compras. Fonte: Market News International.

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