23 de março de 2009 | 09h08
A China está avaliando uma proposta dos Estados Unidos para expandir os recursos para empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI), disse hoje a vice-presidente do Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país), Hu Xiaolian.
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No começo do mês, o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, propôs que as nações do G-20 ajudem a expandir o fundo para empréstimos emergenciais do FMI para até US$ 500 bilhões.
Na semana passada, a União Europeia sinalizou que deve propor em Londres uma maior participação de Brasil, China e Índia no FMI e no Banco Mundial.
As necessidades de financiamento do FMI são urgentes, ressaltou Hu, acrescentando que a reforma das cotas do Fundo levará tempo. Segundo ela, o FMI poderia levantar fundos rapidamente por meio da emissão de títulos.
As declarações foram feitas durante um comunicado à imprensa sobre a reunião de líderes do G-20, que ocorrerá na próxima semana, em Londres.
Hu disse que o FMI deveria reforçar seu monitoramento das nações que emitem moedas usadas como reservas cambiais e que as instituições financeiras mundiais deveriam tornar o processo de escolha de líderes mais justo.
O vice-Ministro de Relações Exteriores chinês, He Yafei, disse no mesmo comunicado que a China espera ver um calendário e metas concretas para a reforma das instituições financeiras globais. As informações são da Dow Jones.
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