
16 de maio de 2009 | 10h04
Por enquanto, nem mesmo a forma de pagamento dos US$ 10 bilhões divulgados em meados de fevereiro está totalmente acordada. O negócio foi anunciado durante visita ao Brasil do vice-presidente chinês Xi Jinping, apontado como provável sucessor de Hu Jintao em 2012. Os chineses querem da Petrobras o compromisso de entrega física de um número determinado de barris de petróleo em um prazo definido, independentemente da cotação internacional do produto em cada momento. A petrolífera estatal, por sua vez, quer entregar barris de petróleo ou o equivalente em dinheiro, caso a cotação esteja muito acima do que foi previsto no contrato.
Segundo maior consumidor de petróleo do mundo, a China tenta garantir o suprimento do produto em momento de queda dos preços internacionais e está intransigente na defesa da entrega da matéria-prima (commodity). Em meados do ano passado, o barril chegou a US$ 150, quase três vezes mais que os US$ 58 de ontem. A China importa metade do petróleo que consome e a previsão de analistas é que a dependência externa chegue a 70% em poucos anos. Diante desse cenário, Pequim vai em busca de contratos que garantam o fornecimento do produto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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