PUBLICIDADE

Publicidade

China reduz crescimento e BC prevê impacto reduzido para Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de reconhecerem que tem havido uma preocupação do mercado com a possibilidade de desaceleração do crescimento econômico da China, os diretores do Banco Central (BC) avaliaram na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que o desempenho das exportações brasileiras para o mercado chinês não será fortemente afetado, caso haja essa redução. Segundo a ata, essa preocupação com o ritmo de crescimento da economia chinesa se deve ao fato de que parte expressiva do crescimento das exportações brasileiras vai para aquele mercado. O documento ressalta que nos últimos doze meses as exportações para a China representaram cerca de 6% das exportações totais do País e em 2004 aumentaram em US$ 381 milhões, equivalentes a 7% do crescimento das vendas externas no ano (US$ 5,3 bilhões). "No entanto, à luz da magnitude da desaceleração esperada para a economia chinesa (de 9,5% para cerca de 7%), seus efeitos diretos sobre as exportações brasileiras não parecem ser muito grandes", ponderam os diretores na ata. Eles reconhecem, porém, o risco de ocorrem efeitos indiretos com a redução dos preços internacionais de produtos da pauta de exportação brasileira. "Mas a esse respeito, note-se que o aumento de preços de exportações tem representado apenas cerca de 25% da expansão das receitas externas", argumentam os diretores na ata.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.