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Chrysler começa a reativar fábricas

Após acordo com a Fiat, empresa já anunciou a reabertura de oito das suas onze unidades, paradas desde abril

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Por Redação
Atualização:

A montadora americana Chrysler Group vai retomar a produção em sete das suas onze fábricas, em consequência do aumento da demanda por seus veículos. Em um comunicado, a montadora informou ontem que a produção em duas unidades no Estado do Michigan (EUA), uma no Missouri (EUA), uma em Ohio (EUA), duas no Canadá e uma no México serão retomadas gradualmente durante a semana do dia 29 de junho. A notícia é um alívio para muitos dos trabalhadores horistas da companhia, que estão de licença desde que a montadora paralisou suas fábricas durante o processo de concordata, que começou no dia 30 de abril. A situação da companhia começou a mudar com o fechamento do acordo com a italiana Fiat, na semana passada. Pelo acordo, a Fiat assumiu o comando da empresa americana, com a contrapartida de fornecer a tecnologia para a produção de carros menores e mais eficientes. A Fiat ficou com uma fatia de 20% na Chrysler, que poderá posteriormente subir para 35%. O maior acionista da empresa passou a ser o fundo de pensão dos empregados, e os governos dos Estados Unidos e do Canadá também ficaram com uma participação. O fechamento das unidades, junto com a eliminação de 789 revendedores, ajudou a montadora a reduzir seu crescente estoque de carros e picapes novos. No entanto, a Chrysler afirmou que a tradicional paralisação de duas semanas durante o verão no Hemisfério Norte será mantida e todas as fábricas serão novamente fechadas entre os dias 13 e 20 de julho. A Chrysler já havia retomado a produção em uma fábrica de Detroit na segunda-feira. A unidade foi a primeira a ser reiniciada pela montadora. GENERAL MOTORS A outra montadora americana em concordata, a General Motors, já faz planos para sair dessa situação. O presidente da empresa, Fritz Henderson, afirmou que a GM está baseando seus planos de longo prazo em um petróleo com preço entre US$ 100 e US$ 130 o barril. Durante evento em Detroit, Henderson disse que a volatilidade nos preços dos combustíveis é uma realidade permanente. Preços da gasolina consistentemente altos, afirmou Henderson, serão a resposta mais efetiva para encorajar os consumidores a comprarem carros menores e mais eficientes no consumo de combustível. Enquanto isso, disse, a GM vai trabalhar para desenvolver tecnologia para veículos movidos a bateria, células de combustível ou motores tradicionais mais eficientes. Segundo o executivo, a montadora continua enxergando um futuro para os biocombustíveis. A GM está correndo para alcançar a japonesa Toyota, que capitalizou sobre seu carro híbrido Prius logo que o movimento ambiental se firmou nos EUA. Uma das maiores apostas da GM nessa área é o lançamento do carro elétrico Volt. DOW JONES NEWSWIRES

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