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Chrysler considera acordo com empresa chinesa

A montadora considera a possibilidade de vender carros produzidos na China nos Estados Unidos

Por Agencia Estado
Atualização:

A fabricante de automóveis DaimlerChrysler está considerando vender carros produzidos na China nos Estados Unidos, através de seu grupo Chrysler, segundo uma revista alemã divulgou nesta segunda-feira. Isso poderia ajudar a companhia a suprir a demanda dos consumidores americanos por carros com melhor rendimento, ou seja, que façam uma quilometragem maior por litro. A revista Der Spiegel, que não identificou suas fontes, divulgou que a montadora está negociando com a empresa chinesa Chery sobre o licenciamento de seus pequenos e eficientes carros para a venda sob o selo Dodge nos Estados Unidos, enquanto a demanda por veículos utilitários esportivos (SUV) e modelos maiores vem declinando. O porta-voz da DaimlerChrysler, Thomas Froehlich, não comentou o assunto. O CEO da empresa, Dieter Zetsche, havia dito anteriormente que a companhia estava negociando com parceiros chineses em potencial sobre a possibilidade de produzir um modelo de baixo custo para os mercados americanos. Zetsche fez o anúncio no dia 15 de setembro, quando a DaimlerChrysler inaugurou sua primeira fábrica para a produção de sedãs Mercedes-Benz e Chrysler na China. A fábrica em Pequim é parte do investimento de US$ 1,9 bilhões no país. Segundo ele, a expectativa era de que a montadora anunciasse uma parceria envolvendo carros pequenos no quarto bimestre. A DaimlerChrysler projetou que a perda da Chrysler no terceiro bimestre seria de US$ 1,52 bilhões - mais que o dobro que previsto anteriormente. Em resposta, a companhia anunciou planos para cortar as entregas aos revendedores em 24% no terceiro bimestre, seguindo o exemplo da Ford e da General Motores, que anunciaram anteriormente cortes na produção, reagindo às baixas vendas de caminhões e SUVs.

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