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Chrysler tem lucro de US$ 436 milhões no 2º tri

Segundo a companhia, bom resultado se deve a um aumento nas vendas e a preços maiores na América do Norte

Por Camila Souza Ramos e da Agência Estado
Atualização:

DETROIT - O Grupo Chrysler divulgou hoje que teve lucro líquido de US$ 436 milhões no segundo trimestre deste ano, ante um prejuízo de US$ 370 milhões no mesmo período do ano passado e um lucro de US$ 473 milhões no primeiro trimestre de 2012. A receita do trimestre cresceu 23% para US$ 16,8 bilhões. Sem informar o motivo, a montadora antecipou a divulgação do seu balanço em um dia.

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Segundo a Chrysler, o bom resultado se deve a um aumento nas vendas e a preços maiores na América do Norte, o principal mercado da companhia. Seu lucro operacional ficou em US$ 755 milhões, acima dos US$ 507 milhões registrados no ano passado. A Chrysler fechou o segundo trimestre com US$ 12,1 bilhões em caixa, acima dos US$ 11,3 bilhões registrados no primeiro trimestre.

No segundo trimestre deste ano, a venda global de veículos da companhia aumentou 20%, para 582 mil carros e caminhões de pequenos porte. O aumento foi impulsionado pelo crescimento de 32% nas vendas norte-americanas para consumidores individuais e concessionárias. De acordo com a Chrysler, as vendas no mercado dos Estados Unidos aumentaram 24%.

A fabricante norte-americana, que recebeu ajuda federal em 2009 e agora tem a italiana Fiat como acionista majoritária, também reafirmou sua previsão de lucro para 2012, de U$ 1,5 bilhão, com receita de US$ 65 bilhões. A Chrysler acredita que venderá neste ano de 2,3 milhões a 2,4 milhões de veículos em todo o mundo.

Com o aquecimento de suas vendas no mercado dos Estados Unidos, a Chrysler aumentou sua participação de mercado norte-americano para 11,2% no segundo trimestre, acima dos 10,6% registrados no ano passado. O aumento ocorreu, em parte, por causa das melhorias feitas nos seus modelos nos últimos 18 meses.

O lucro da Chrysler deverá ajudar os resultados da Fiat, que divulgará amanhã seu balanço. Analistas acreditam em resultados inexpressivos da companhia italiana relativos ao segundo trimestre, devido à baixa demanda nos mercados da Itália, Espanha e outras partes da Europa. As informações são da Dow Jones.

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