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Cidade de São Paulo tem marca avaliada em R$ 233,5 bi, mostra estudo

A capital paulista é a mais valiosa do Brasil e supera o segundo colocado, o Rio de Janeiro, em quase três vezes

Por José Roberto Castro e da Agência Estado
Atualização:

SÃO PAULO - Quanto vale a marca de uma cidade como São Paulo ou o Rio de Janeiro? Como é possível chegar a um valor? Uma empresa inglesa especializada em gestão de marcas topou o desafio de medir quais as marcas-cidades mais valiosas do Brasil. A marca mais valiosa é a de São Paulo, avaliada em R$ 233,5 bilhões. Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte, respectivamente, completam a lista das cinco primeiras. Campinas, no interior de São Paulo, é a única não capital entre as dez marcas mais valiosas. Juntas, as dez primeiras colocadas valem R$ 532,8 bilhões.

O CEO da Superbrands no Brasil, Gilson Nunes, conta que a avaliação leva em conta fatores econômicos e de bem-estar. A pesquisa ouviu 18.100 pessoas em 40 cidades de todo o Brasil. Elas opinaram sobre diversos aspectos de suas cidades - como infraestrutura, qualidade de vida e oportunidade de trabalho - e o resultado é um dos quesitos que compõem o ranking.

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O aspecto econômico também é levado em conta. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram usados para compor este outro lado do índice. Segundo Nunes, uma cidade com marca mais forte desperta mais o interesse de potenciais moradores, turistas e investidores. "Uma cidade com marca forte tem mais poder, gera mais emprego, salários melhores e consequentemente melhores condições de vida para a população."

Uma das motivações do estudo é a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Com o Brasil no horizonte de estrangeiros, Nunes acha que é a hora de fortalecer as marcas. "Conhecendo melhor o perfil da marca de cada cidade, é possível apostar em potencialidades ou corrigir deficiências."

Esta é a primeira vez que o estudo é feito no Brasil e a empresa pretende, em um futuro próximo, oferecer os dados às prefeituras e prestar consultorias. "A ideia é que este estudo sirva como base para uma gestão da marca por parte dos municípios. Vamos mandar os estudos para estas prefeituras e depois fazer um trabalho mais próximo", explica Gilson.

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