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Citi venderá ou fechará operações na Ásia, Europa e AL

Banco quer concentrar energia e capital em negócios com maior potencial de lucro

Por Danielle Chaves e da Agência Estado
Atualização:

O Citigroup está vendendo ou fechando algumas agências e operações de financiamento ao consumo na Ásia, Europa e América Latina como parte do grande esforço do banco para concentrar energia e capital em negócios com maior potencial de lucro.   No México, o Citigroup está em negociações para deixar ao menos parte de seu negócio de financiamento ao consumo, que faz empréstimos para quem tem histórico de crédito manchado, de acordo com pessoas familiares à situação. Embora o Banamex, negócio de banco de varejo do Citigroup, seja um forte gerador de lucro, no mês passado a empresa citou o México como uma fonte fundamental de deterioração da qualidade do crédito em seu negócio de consumo.   O Citigroup também está tentando vender sua unidade de financiamento ao consumo no Japão, que opera sob a marca CitiFinancial, disse uma fonte próxima ao assunto. A empresa já reduziu suas filiais no Japão de 324 em 2006 para 51, mas os executivos decidiram que seria melhor sair do negócio do que continuar avançando com dificuldade.   No Reino Unido, o Citigroup está considerando uma venda de cerca de 50 filiais de financiamento ao consumo. A empresa cortou o tamanho daquela rede pela metade no ano passado, como parte dos esforços para corte de custos.   Os recuos planejados ou já em andamento não farão um buraco substancial na vasta rede de varejo do grupo, que inclui cerca de 2,2 mil filiais de financiamento ao consumo e cerca de 3,3 mil filiais de banco de varejo fora dos Estados Unidos. Os executivos da empresa descrevem o movimento como uma realocação de escassos recursos - não uma redução de despesas -, conforme o Citigroup tenta superar condições econômicas cada vez mais difíceis.   Com mais de US$ 20 bilhões em baixas contábeis recentemente, o Citigroup também precisa se tornar mais eficiente em sua alocação de capital, uma prioridade de Vikram Pandit, que se tornou executivo-chefe em dezembro. A esperança é a de que, ao reduzir a presença do banco em países com crescimento lento ou economia fraca, a empresa possa transferir mais capital para locais com classe média em desenvolvimento - e menos competição. Tais locais incluem Tailândia, Rússia e Oriente Médio. As informações são da Dow Jones.

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