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Classe baixa encolherá 59% em dez anos, mostra estudo

Com ascensão econômica, classes média e alta ganharão mais importância na próxima década, mostra pesquisa do Data Popular e da Serasa Experian

Por Mariana Congo , Mário Braga e Gustavo Santos Ferreira
Atualização:

SÃO PAULO - Se nos últimos dez anos o Brasil deixou de ser um país de maioria pobre e se tornou um país de classe média, a próxima década será a de ascensão para a classe alta e redução ainda maior da pobreza.

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A classe baixa passará de 49 milhões de pessoas em 2013 para 20 milhões em 2023, uma redução de 59%. Os dados são do estudo "Faces da Classe Média", divulgado nesta terça-feira, 18, pelo instituto Data Popular e pela Serasa Experian.

Ao mesmo tempo, a classe média passará de 108 milhões para 125 milhões de pessoas em uma década - crescimento de 16%. Já a classe alta terá um salto de 61%, passando de 44 milhões para 71 milhões de brasileiros. 

A pesquisa considera parte da classe média as famílias que têm renda mensal, por pessoa, entre R$ 320 a R$ 1.120.

Classe média. Se a classe média brasileira fosse um país, seria o 12º mais populoso do mundo e o 18º em consumo. Viagens, eletrônicos e móveis para a casa estão no topo da lista de desejos do grupo, segundo a pesquisa. Essa parcela da população gastou R$ 1,17 trilhão e movimentou 58% do crédito no Brasil no ano passado. 

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