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CMN autoriza BNDES a ampliar financiamento a usina

Por RENATA VERÍSSIMO E LEONARDO GOY
Atualização:

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou hoje o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a aumentar o limite de financiamento para o projeto de construção da usina hidrelétrica de Mauá no Rio Tibagi, no Paraná. Serão mais R$ 340 milhões para financiar a Copel, estatal estadual, e uma das sócias do projeto junto com a Eletrosul. O coordenador de Estudos Econômico-fiscais do Tesouro Nacional, Cleber de Oliveira, explicou que o CMN já havia aprovado R$ 1,8 bilhão em agosto para quatro obras: Mauá (PR), Simplício (divisa de MG com RJ), Batalha (entre MG e GO) - as três a cargo de Furnas -, e Passo de São João (RS), que está sendo tocada pela Eletrosul. No entanto, os recursos liberados em agosto só se destinavam às empresas do Sistema Eletrobrás, o que inviabiliza a captação do dinheiro pela Copel. "A resolução do CMN redefine um desenho adequado para Mauá", disse Oliveira. A estatal federal Eletrosul detém 49% da concessão da usina e a Copel, os demais 51%. Com a decisão do CMN, os quatro empreendimentos, todos leiloados no governo Lula, poderão receber R$ 2,140 bilhões em financiamento do BNDES. Com potência estimada em 361 megawatts (MW), a hidrelétrica de Mauá é um dos projetos prioritários do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A usina foi leiloada no ano passado e arrematada pelo consórcio Copel/Eletrosul. O investimento total estimado para a construção da usina é de aproximadamente R$ 1 bilhão. Os empreendedores ainda aguardam a liberação da licença ambiental de instalação para iniciar as obras. Se o cronograma não atrasar, a usina começará a gerar energia em dezembro de 2010.

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