
30 de junho de 2009 | 19h01
Segundo o chefe do Departamento de Normas do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, as medidas têm como objetivo "adequar as agências à realidade de mercado para que elas possam fomentar a economia". Nesse pacote de incentivo anunciado pelo CMN, as agências de fomento poderão financiar projetos nos Estados vizinhos ao da instituição. Nesse caso, por exemplo, a agência de fomento paulista poderia apoiar projetos no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso de Sul. Odilon dos Anjos disse ainda que algumas dessas medidas foram demandas levadas pelos Estados ao Banco Central.
O CMN também aprovou resolução que autoriza os bancos de desenvolvimento a realizarem operações de leasing e também a aceitarem outras garantias em financiamentos, como o penhor de títulos e certificados de Fundos de Investimento de Direitos Creditórios (FIDC). Atualmente, existem três bancos de desenvolvimento em operação.
O chefe do BC chamou a atenção para o fato de que a principal diferença entre as agências de fomento e os bancos de desenvolvimento não foi alterada: as agências não podem captar recursos de terceiros e só operam valores repassados pelo governo. Já os bancos de desenvolvimento podem captar recursos de terceiros por meio, por exemplo, da emissão de títulos.
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