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CNI: 55% das empresas de construção querem entrar na desoneração da folha

Estudo identificou também que 68% das empresas da indústria da construção veem a mudança da base de cálculo da contribuição patronal como positiva para a retomada do crescimento  

Por Ayr Aliski e da Agência Estado
Atualização:

BRASÍLIA - A sondagem especial sobre a desoneração da folha de pagamentos divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apurou, entre outros pontos, a percepção do setor da construção sobre essa medida adotada pelo governo federal. O estudo identificou que 68% das empresas da indústria da construção veem a mudança da base de cálculo da contribuição patronal como positiva para a retomada do crescimento. Parcela de 55% das empresas gostaria de ser incluída no novo sistema.

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Assim como ocorre na indústria de transformação e extrativa, na construção também há divergência de opiniões. Fatia 29% das empresas da construção prefere o faturamento como base tributária da contribuição patronal, mas outros 27% acham melhor a incidência na folha de pagamentos.

Essa parte da pesquisa que trata da opinião do setor da construção sobre a desoneração da folha foi realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O economista da CBIC Luis Fernando Melo explica que o setor da construção não foi ainda abrangido pela desoneração da folha, em troca da incidência por um porcentual do faturamento. "Mas o setor, quando perguntado sobre desoneração, diz que é fundamental", afirma Melo.

O economista da CBIC argumenta que a construção é um setor com uso intensivo de mão de obra e que, por isso, desonerar a folha de pagamentos seria uma medida importante para alavancar a competitividade do segmento. A sondagem divulgada hoje mostra que, para indústria da construção, a redução no valor da contribuição paga à Previdência Social seria o principal benefício, com 39% das respostas entre as empresas que apoiam a medida.

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