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CNI apura recuperação industrial em ritmo lento

Faturamento real subiu 0,5% em fevereiro ante janeiro, já descontados os efeitos característicos do período; crescimento reverte dados negativos nos dois meses anteriores

Por Idiana Tomazelli
Atualização:

BRASÍLIA - A indústria brasileira abriu vagas de trabalho e registrou aumento real em seu faturamento no mês de fevereiro. Apesar disso, a utilização da capacidade instalada teve um leve recuo, de 78,1% em janeiro para 78,0%, no mês seguinte, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 2, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Apesar de aumento de vagas, a utilização da capacidade instalada teve um leve recuo, de 78,1% em janeiro para 78,0%, no mês seguinte Foto: Fotos Públicas

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Os dados, já ajustados, mostram que a recuperação do setor segue “em ritmo lento”, na avaliação da CNI. “Os dados do mercado de trabalho industrial mostram que o emprego segue em recuperação, ainda que a melhora em fevereiro tenha sido modesta.”

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Segundo a CNI, o faturamento real subiu 0,5% em fevereiro ante janeiro, já descontados os efeitos característicos do período. O crescimento reverte os dados negativos observados nos dois meses anteriores. Na comparação com fevereiro de 2017, a alta foi de 6,5%.

Emprego. Já o emprego industrial exibiu expansão de 0,1% na passagem de janeiro para fevereiro, também descontados os efeitos atribuídos ao período do ano (série dessazonalizada). Mas resultados de meses anteriores foram revisados para melhor, incluindo janeiro (-0,5% para 0,1%) e dezembro de 2017 (0,5% para 0,6%).

O resultado dessa regulagem mostra que o emprego registra sequência de cinco meses sem resultados negativos, acumulando alta de 1,3% no período.

Na comparação com fevereiro de 2017, o emprego industrial cresceu 0,5%. “Essa melhora, ainda que lenta, do emprego industrial é muito importante. É sinal de que a confiança do empresário está se traduzindo em aumento da produção e das contratações, apontando para a retomada dos investimentos”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

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As horas trabalhadas, por sua vez, caíram 0,5% em fevereiro ante janeiro, descontados os efeitos sazonais.

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